quarta-feira, 18 de julho de 2012

As relações humanas

Nas relações humanas, aos poucos escolhemos aquelas que se tornam permanentes. Existe então um momento a partir do qual é como se um elo se formasse no mais profundo de nosso interior que é forjado na forma de inquebrantável laço. Porque nesse afeto que sentimos existe compaixão, sem a qual o afeto é como o aço não temperado, que não é forte nem duradouro.
Passamos então a gostar do que esta pessoa gosta e a compartilhar com ela tudo aquilo que apreciamos.
E nada abala esta relação, nem as decepções, nem as diferenças, nem os inconvenientes que possam advir desta convivência.
Amizades fortes, mesmo que tenhamos perdido o contato por décadas, se renovam de súbito com o reencontro, de forma tão intensa como no passado.
Estas relações é que dão sentido à vida.
Dinheiro, conforto e sucesso são coisas ótimas, mas basear nossa vida neste tipo de coisa é um equívoco que pode ser percebido apenas às portas da morte, tornando nossas vidas um desperdício.
O amor que compartilhamos com alguém a quem elegemos para nossa parceria tem estas nuances. Um histórico de alegrias e tristezas passa a solidificar a relação. Os nossos erros, fraquezas e imperfeições são diluídos na aceitação pelo outro e nos sentimos gratos por isso assim como sentimos compaixão na situação recíproca.
O resto pode ser importante, mas não é essencial.
O problema todo é que muitas vezes não percebemos isso a não ser quando realizamos todos os “sonhos” em uma busca desenfreada, esquecendo durante a jornada de dedicarmos tempo, amor e sorrisos aos que nos são caros.

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