sexta-feira, 29 de junho de 2012

Matéria Escura

Simulações em supercomputador, composto por milhares de CPUs e que levam meses para serem concluídas, sugerem que o Universo como está não é possível. Galáxias não se formariam, nem estrelas, muito menos planetas e nós também não deveríamos estar aqui.

No entanto aqui estamos observando tudo isso.
Para conseguir simular o Universo da forma como ele é, foi necessário um subterfúgio. Foi adicionada em tudo uma massa 5 vezes maior do que a visível. E “voila” tudo se ajustou perfeitamente como deveria ser. As simulações funcionaram certinho.
Então, foi inferido que deve existir algo invisível e que possui massa, mas que não interage com a matéria visível, interage apenas pela gravidade, que é a força mais fraca. Este “algo” foi batizado de Matéria Escura. A teoria é de que existem estas partículas invisíveis permeando todo o Universo. Incrível não? Na verdade é um xunxo tremendo para tapar o buraco do nosso desconhecimento sobre a questão.
Uma tentativa de detectar estas partículas foi feita em uma mina desativada a 800 metros de profundidade. Lá placas de germânio conservadas a temperaturas baixíssimas ficaram por um ano para detectar as partículas de matéria escura. A idéia era de diminuir a vibração natural do germânio, causada pelo calor, de forma que a estrutura cristalina ficasse praticamente sem vibração e a hora que alguma partícula batesse no germânio causaria uma vibração que seria detectável. Algumas poucas partículas foram detectadas. Mas se a teoria diz que trilhões destas partículas passam pelo nosso corpo sem interagir, por que apenas algumas apareceram? Justamente por elas não interagirem com a matéria. Mas se elas não interagem, como foi possível a detecção? Aparentemente a idéia do experimento é de que algumas poucas partículas interagiriam.
Pelo jeito deu certo, mas está tudo meio nebuloso!
Muita água ainda deve rolar até que este mistério seja solucionado, se é que vai ser algum dia!


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