quinta-feira, 17 de maio de 2012

O sobrevivente do pacífico:

Há muito tempo, quando comprei esse livro em um sebo, achei que tratava da história de um náufrago, porém o sobrevivente no caso é um porta-aviões. E diga-se de passagem, foi o único porta-aviões americano que sobreviveu a toda a segunda guerra mundial. O livro conta a história do Porta-aviões Enterprise no teatro de operações do Oceano Pacífico durante a guerra.

Com este tema pode parecer que a narrativa é um tédio, mas pelo contrário, é muito interessante, cheia de ação e tensão. O desenrolar da saga prende atenção a ponto de não se querer parar de ler. Bom, pelo menos para quem gosta do tema como eu!
Não desanime pela capa, concordo que é bem fraquinha, mas a edição é antiga, de uma época em que não havia muita sofisticação e o desenho ficou bem artificial.
O conteúdo, porém, é rico baseado em farta documentação, relatórios e entrevistas com inúmeros soldados, tanto americanos, quanto japonêses.
A odisséia do Enterprise começa em Pearl Harbor no Havaí e termina em Okinawa no Japão, mas o percurso é muito tortuoso, repleto de dramas, emoção e muita informação.
O autor Georges Blond foi um francês meio maldito no seu país por suas tendências nazi-fascista equivocadas, no entanto deixou muito material publicado, grande parte de excelente qualidade.


 
O Enterprise só não participou de duas das 20 batalhas principais do Teatro de Guerra do Pacífico. Seus aviões e baterias antiaéreas derrubaram mais de 900 aviões inimigos e seus bombardeiros afundaram mais de 70 navios e danificaram ou destruíram outros 190. Era temido pelo inimigo pois seu histórico era de extrema eficiência.

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