quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Um olhar sobre as religiões e a ausência delas

Religiões existem muitas e não vou listá-las aqui nem tentar analisá-las individualmente, para isso já existe farto material.

A falta delas:
Ateísmo é a ausência de crença em qualquer tipo de deus, muitas vezes se contrapondo às religiões teístas.
Agnosticismo é a postura filosófica que afirma ser impossível saber racionalmente sobre a existência ou inexistência de deuses e sobre a veracidade de qualquer religião teísta, por falta de provas favoráveis ou contrárias.
Deísmo é a crença na existência de um Deus criador, mas questiona a idéia de revelação divina.

As grandes religiões modernas são baseadas em fatos antigos que foram relatados posteriormente. Não havia um historiador registrando os acontecimentos. Tais relatos sofrem obviamente o efeito “telefone sem fio”.
Apesar de não existir a menor prova da existência de deus, a extinção da vida é normalmente inconcebível, então acreditar em uma vida após a vida é reconfortante e isso já justifica a existência de uma religião que prega isso. Ateus e agnósticos em geral já foram “crentes” e normalmente sentem uma saudade do tempo em que acreditavam, mas só isso não resgata a sua fé. A saudade está relacionada a ficar sem esta esperança de vida posterior. Esta falta da esperança é dolorosa, mas por si só não torna a crença real para a pessoa, e é difícil ela tentar enganar a si mesmo.
As religiões oriundas do Oriente Médio são monoteístas e submetem seus membros a forte regime de proibições e obrigações, sempre se utilizando de ameaças pós-mortem como a do inferno cristão. Já as religiões nascidas no Oriente Distante são ou politeístas ou espiritualistas (não pregam a existência de nenhum deus, mas acreditam em forças espirituais) e são mais flexíveis quanto suas normas morais.
Aparentemente as religiões progridem distante de suas origens geográficas o que me lembra o velho ditado “Santo de casa não faz milagre”.
Richard Dawkins e o brasileiro Alfredo Bernachi, dois autores ateus de carteirinha, questionam o fato de Deus ser tão misterioso e levantam algumas questões: Se ele se importa tanto com a humanidade a ponto de aparecer tantas vezes na antiguidade, por que se esconde agora? Por que não aparece de uma vez de forma inquestionável, para acabar com a discórdia humana?
Se você fosse Deus não faria isso, para por ordem na casa?
As religiões em geral são apaixonantes, e perigosas quando usadas como arma. Parece não haver nada mais motivador do que a religião. Bin Sabbah do século 11 sabia disso e recrutou homens dispostos a obedecê-lo cegamente, aceitando até mesmo o sacrifício da própria vida. A recompensa? Por serem mártires da fé islâmica, receberiam as delícias do céu. Alah os premiaria com 70 virgens para prazeres sem limites. Este tipo de aliciamento e fundamentalismo religioso persiste até os nossos dias.

OBS.: Definições e fragmentos coletados da Wikipédia.

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